quinta-feira, 29 de novembro de 2018

José Serra e o pós-keynesianismo

José Serra e o pós-keynesianismo: Existem três vertentes keynesianas, cada uma com muito pouco ou praticamente nada em comum com as outras duas: os keynesianos ortodoxos, os neo-keynesianos e os pós-keynesianos. Os keynesianos ortodoxos foram quase que totalmente dizimados pela estagflação da década de 1970 nos EUA. Como eles advogavam que o estado aumentasse os gastos para reduzir o desemprego e reduzisse os gastos para reduzir a inflação de preços, eles simplesmente não tinham solução para o que fazer quando ocorresse inflação e desemprego altos ao mesmo tempo. Esse era um fenômeno que eles julgavam impossível. Após a década de 70, a maioria sumiu de cena. Entretanto, ainda restaram alguns fósseis. Dentre estes, o mais proeminente é James Kenneth Galbraith, filho do lendário keynesiano ortodoxo John Kenneth Galbraith. Suas colunas, que anualmente atormentam o mundo no website The Nation, mostram que James herdou a ignorância econômica de seu pai -- só que com mais vigor. Em sua última pérola, o ilustre diz explicitamente que déficits são maravilhosos, que gastos estatais são supimpas e que -- está sentado? -- é a dívida pública que faz uma economia crescer. Se você acha que eu estou inventando ou exagerando, pode clicar aqui e conferir por sua conta e risco. Se você não souber inglês, esteja certo de que você está -- parodiando T...